CONVITE

ATENÇÃO

REUNIÃO DA CAMARA TEMATICA DE SEG. ALIMENTAR DO CONSAD (CTSANS) E REDE SANS

Todas as 1° quarta -feiras do mês.
Horario: 14 hs
Local: INCRA / IBS
End: Peru , 434 - Jd. America ( proximo a Nova Escapamento)

NÃO FALTEM...


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Gestão em Segurança Alimentar - Curso EaD?

Gestão em Segurança Alimentar - Curso EaD?
A segurança alimentar é um dos problemas mais importantes de saúde pública em todo o mundo.
Nos tempos modernos, a distribuição dos alimentos é global, por isso, se um alimento se torna perigoso para a saúde, o risco de disseminação alargado de doença é elevado. As causas têm de ser identificadas rapidamente e os consumidores precisam de ser informados do perigo.
Para garantir a segurança alimentar, devemos saber:
  • Quais as causas das doenças provocadas pelos alimentos;
  • Quais as etapas do processo de produção que acarretam maiores riscos.
  • Como proteger o consumidor
Tendências na Segurança Alimentar:
  • Crescentes exigências do consumidor;
  • Seguimento ao longo da cadeia alimentar;
  • Transparência na produção; 
  • Documentação;
  • Comunicação ao consumidor;
  • Exigências mais rígidas das autoridades;
  • Certificados de inspecção independentes.
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RESPONSABILIDADE TÉCNICA:
PARA ESTABELECIMENTOS PRODUTORES DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL E CLINÍCAS E NEGÓCIO PET
A melhor forma de atuar no mercado, sendo reconhecido por um serviço cada vez mais importante e sério, é compreender quais os aspectos que regem os processos de fiscalização, acompanhamento de produção, atendimento, e o que deve o profissional junto ao estabelecimento pelo qual responde, valorizando o seu trabalho e melhorando substancialmente sua capacidade de negociar uma melhor remuneração e passar a ser um RT requisitado por vários clientes.  Seja seu próprio chefe, seja um RT qualificado e requisitado!

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 Cordialmente
 Instituto Didatus de Pós Graduação

domingo, 20 de novembro de 2011

Observador internacional revela "lições e esperanças"

18 de novembro de 2011
Observador internacional revela "lições e esperanças"


Encerrada a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, ocorrida na semana passada, em Salvador (BA), diversas pessoas escreveram ao Consea, ou em veículos de comunicação, abordando aspectos do evento.
Um dos convidados internacionais, o equatoriano Fernando Rosero, coordenador geral do Centro Andino de Formação de Líderes Sociais (Cafolis), relatou em artigo aquilo que observou na conferência.
Leia o artigo:
As políticas brasileiras de alimentação: muitas lições e esperanças para a humanidade
Fernando Rosero
Os quatro dias vividos na semana passada em Salvador, de 7 a 10 de novembro, na 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, nos deixaram muitas lições e uma grande esperança para a humanidade.
Nas plenárias e especialmente nos grupos de trabalho participaram mais de 1.600 agricultores familiares, mães de família, trabalhadores rurais, educadores, nutricionistas, líderes de organizações urbanas e comunidades tradicionais nas apresentações e discussões sobre o direito à alimentação, políticas de segurança/ soberania alimentar e a construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar Nacional.
Um amplo exercício de democracia participativa, no qual delegados e delegadas de 75 mil pessoas, de mais de 3.000 municípios, participaram ao longo dos últimos seis meses de conferências, compartilhando em uma atmosfera amigável as suas opiniões e propostas. Nestes espaços, os profissionais e especialistas - alguns deles de renome internacional - atuaram como facilitadores para esclarecer pontos, números, perguntas.
Alguns com maior facilidade de falar do que outros, todos os participantes revelaram estar apropriados do tema e suas consequências na vida cotidiana local. Além disso, os participantes mostraram que o planejamento no Brasil não é mais uma questão de profissionais iniciados, mas um conjunto de instrumentos que a serviço das pessoas em diferentes momentos de elaboração e implementação de políticas públicas.
Em particular, notamos o interesse das pessoas sobre a operacionalização das resoluções e orçamentos através de sua ênfase no monitoramento e avaliação de mecanismos de controle social. Este processo de participação em massa tem facilitadores dispostos a informar, tomar notas e sistematizar as opiniões, mas também tem programa de informática para coletar e processar as opiniões, comentários e observações, parágrafo por parágrafo, artigo por artigo.
Do ponto de vista conceitual, é interessante notar o salto qualitativo a partir da centralidade da segurança alimentar com foco no direito e na soberania, como discutido há quatro anos em Fortaleza, para a articulação desses três conceitos em nível municipal, estadual e nacional. Sem dúvida, a emenda constitucional de 2010, pela qual foi introduzido o direito à alimentação na Constituição brasileira, foi o tema central da Conferência realizada na Bahia.
Apesar do progresso de outros países, a necessidade de trabalhar essa questão em nível internacional levou o Consea e a Caisan a afirmar com maior ênfase a soberania alimentar nos diferentes níveis de governo.
Desde o início, as políticas de alimentação no Brasil têm se caracterizado por ser intersetorial e inclusiva. Já o vimos em Fortaleza, mas agora, na Bahia, foi notória uma maior presença dos povos indígenas, povos de terreiros, afro-brasileiros (quilombolas), mulheres, gays e comunidades tradicionais.
A alegria era um fio comum que emergia nos largos sorrisos dos participantes e do movimento dos corpos ao som da música durante os momentos de integração, mas que definitivamente explodiu no final, quando faltaram palavras de agradecimento para todos os membros do Consea, especialmente Renato Maluf e Chico Menezes, e os participantes aplaudiram, cantaram e dançaram por eles.
A 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional foi um passo muito importante na política de alimentação do Brasil e sua declaração final é portadora de uma mensagem clara de esperança por dias melhores para a humanidade e a saúde do planeta.
* Fernando Rosero, coordenador geral do Centro Andino de Formação de Líderes Sociais (Cafolis)

Fonte: Ascom/Consea

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"E viva o povo brasileiro"

16 de novembro de 2011
"E viva o povo brasileiro"

Selvino Heck*
“Tem que haver mudança em toda sociedade/ Essa luta é nossa, é a luta do povo/ É nos quilombos que se constrói um Brasil novo”. Foi assim, cantando, que Xifronésia dos Santos, quilombola, presidente do Consea-SE, se expressou em nome dos povos e comunidades tradicionais – quilombolas, povos de terreiro, extrativistas, ribeirinhos(as), pescadores(as) artesanais, caiçaras, pantaneiros (as), geraizeiros (as), caatingueiros (as), vazanteiros (as), marisqueiros (as), seringueiros(as), faxinalenses, comunidades de fundo de pasto, pomeranos(as) e  povos ciganos – na mesa de encerramento da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada em Salvador, Bahia, de 7 a 10 de novembro, com a presença de 1626 delegados e delegadas da sociedade civil e governamentais de todo Brasil, 400 convidados nacionais e estrangeiros de todos os continentes.
A Conferência teve como tema central “Alimentação adequada e saudável: direito de todos”, e envolveu mais de 75 mil pessoas, representantes de 3.000 municípios, em todo seu processo de preparação. A Conferência foi um retrato do Brasil, com a presença e participação de representantes dos povos e comunidades tradicionais, indígenas, funcionários públicos, gestores, moradores de rua, mulheres, militantes da causa da segurança alimentar e da economia solidária, educadores populares, pequenos agricultores, sem-terras, conselheiros e conselheiras da saúde, da educação, do meio ambiente, num grande mutirão para assegurar a todos os brasileiros e brasileiras, no século XXI, uma alimentação adequada e saudável e, mais que tudo, o alimento como direito, agora consagrado no artigo 6º da Constituição.
Maya Takagi, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), resumiu a Conferência como “quatro dias muito intensos, de muitos trabalhos, mas que construímos com colaboração, dedicação, organização e paciência”.
Uma declaração política foi aprovada por unanimidade no final da Conferência. Nas palavras do presidente do Consea, Renato Maluf, “o texto apresenta a Conferência nacional e seus resultados para vários públicos: os envolvidos na mobilização social, governos nos três níveis – federal, estadual e municipal – e a sociedade brasileira, inclusive quem não sabe nada sobre direito à alimentação”.
Nas palavras de Naidison Batista, presidente do Consea-BA, “o documento vem de cada comunidade, de nossas lutas e foi culminando para chegar aqui. É resultado de construção coletiva, porque veio das nossas práticas e das nossas conferências. Celebramos conquistas e rememoramos algumas amargas derrotas”.
Diz o documento: “Afirmamos que todos os sete bilhões de habitantes do planeta têm direito à alimentação adequada e saudável todos os dias e a estarem protegidos contra a fome e outras formas de insegurança alimentar e nutricional. A capacidade de acesso a essa alimentação é limitada ou nula para um bilhão de pessoas, três quartos dos quais vivendo no meio rural. O modelo hegemônico de produzir, comercializar e consumir os alimentos e os instrumentos de sua regulação não tem sido capaz de assegurar esse direito e deve ser transformado. Apesar do enorme aumento da capacidade de produzir alimentos no mundo, vivemos a inaceitável situação de não ter a fome erradicada da face da terra, ao mesmo tempo em que arcamos com os impactos socio-ambientais e de saúde desse modelo hegemônico de produção e consumo”.
Prossegue: “A Conferência reafirma a necessidade de profundas alterações na ordem internacional que regula a segurança alimentar  e nutricional, por meio do fortalecimento do Sistema das Nações Unidas e dos espaços multilaterais com ativa participação das organizações da sociedade civil, como o Comitê Mundial de Segurança Alimentar. Todos os países devem buscar e ter asseguradas as condições de formular políticas nacionais soberanas e igualmente participativas, voltadas para a promoção do direito humano a uma alimentação adequada e saudável. Esses devem ser os principais objetivos da cooperação internacional, principalmente entre os países em desenvolvimento, reforçando o papel da FAO”.
A Conferência reconhece e valoriza “o significativo avanço já conseguido no Brasil na mobilização social pela soberania e segurança alimentar e nutricional, assim como na formulação e implementação de políticas públicas intersetoriais e participativas, que permitiram reduzir a miséria e ampliar o acesso de alimentos. É necessário seguir aprofundando a democracia em nosso país e o processo de desenvolvimento com distribuição de renda, com participação e controle social na elaboração, execução, monitoramento e avaliação das políticas. O caminho que vem sendo trilhado pelo Brasil é hoje reivindicado nas praças públicas do mundo pelas populações contrárias à continuidade de políticas que privilegiam uns poucos e promovem a concentração de renda. Com eles, solidarizamo-nos com nossos corações e mentes”.
A Conferência exalta a trajetória do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e a ação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que “permitiu que se cumprisse a decisão presidencial de chegarmos ao 1º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: “As ações previstas no Plano e outras iniciativas relacionadas com a segurança alimentar  nutricional, contando sempre com a participação das organizações da sociedade civil, cumprem papel central na realização dos objetivos previstos no Plano Brasil Sem Miséria”.
Mas há desafios, “decorrentes de nosso histórico de desigualdade social, das marcas deixadas pelo autoritarismo no Estado brasileiro e de um sistema político que limita a representação democrática”, entre os quais “o modelo agrícola concentrador de terra, pela monocultura intensiva em agrotóxicos e os riscos da utilização dos transgênicos”.
E propõe: “É preciso promover novas bases para um modelo de produção e consumo no Brasil, baseadas nos princípios da soberania alimentar, sustentabilidade, justiça social e climática e participação social”. Assim como “avançar imediatamente na concretização do direito à terra, dos programas de Reforma Agrária (...), na garantia dos direitos territoriais e no acesso à terra e recursos naturais para os povos indígenas”.
Por fim, a Conferência, através de sua declaração política, afirma os seguintes princípios fundamentais: “A alimentação adequada e saudável, como direito humano fundamental e universal de todos e todas e como obrigação do Estado; a soberania e a segurança alimentar e nutricional como eixo estratégico do desenvolvimento sócio-econômico do país; a participação da sociedade civil; o fortalecimento do papel regulador do Estado; a intersetorialidade na concepção e gestão das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional; o respeito e a garantia dos princípios do etno-desenvolvimento como eixo orientador das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional".
O parágrafo final diz: “Reafirmamos que o futuro do Brasil e do mundo depende do aprofundamento da democracia participativa e redistributiva, para assegurar o direito humano à alimentação adequada, a soberania e segurança alimentar e nutricional”.
Tinha, pois, inteira razão o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, quando disse na fala de encerramento: “A contribuição que essa Conferência traz será levada a Brasília, como as questões da água, agrotóxicos, agroecologia, indígena, agrária. Queremos permanentemente manter esse diálogo, essa relação que só faz reafirmar esses projetos”. E terminou: “Que inveja de vocês! Quando cheguei, vocês estavam cantando ‘Caminhando e cantando’... E me perguntei: o que eu estava fazendo nesta semana que não estava aqui nestes quatro dias? Que todas e todos voltem para seus estados revitalizados e entusiasmados com o nosso projeto, para que cada cidadão tenha o seu direito respeitado e a sua cidadania garantida. E viva o povo brasileiro!”.
* Selvino Heck é assessor especial da Secretaria Geral da Presidência da República


Fonte: Ascom/Consea

Abrandh oferece curso gratuito sobre DHAA e Sisan

16 de novembro de 2011
Abrandh oferece curso gratuito sobre DHAA e Sisan


A Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh) abriu inscrições para o curso "O Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan)".
O curso é gratuito, na modalidade a distância (via Internet) e possui 2.000 vagas. O objetivo é capacitar atores sociais (governo e sociedade civil) que atuam no campo da segurança alimentar e nutricional, buscando contribuir com a construção de competências individuais e coletivas para impulsionar a implementação do Sisan nos estados, Distrito Federal e municípios.
Podem se inscrever lideranças e representantes das organizações da sociedade civil, lideranças dos povos indígenas e comunidades tradicionais, integrantes de conselhos, servidores e gestores das diferentes esferas de governo, procuradores e promotores do Ministério Público e outros atores relevantes na promoção do DHAA e na implementação do Sisan.
O curso tem duração de 60 horas e será realizado em quatro meses. Para receber o certificado de conclusão, é necessário cumprir todas as atividades e avaliações propostas.
A iniciativa é fruto da parceria da Abrandh com a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
Clique aqui para inscrições e informações.

Fonte: Ascom/Consea

Discurso presidente do Consea na abertura da 4ª CNSAN

Discurso presidente do Consea na abertura da 4ª CNSAN

"Estamos coroando uma ampla mobilização nacional da qual participaram mais de 75 mil pessoas, representando mais de 3.000 municípios de todo o país - desde a Reserva da Raposa Serra do Sol até o extremo sul - e um conjunto bastante diversificado dos setores que compõem a sociedade brasileira".
Esse foi um dos trechos do discurso do presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf, na solenidade de abertura da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada na última semana em Salvador, Bahia.
"Esse impressionante processo de mobilização nos permitiu chegar a uma conferência reunindo 1.626 delegados e delegadas e cerca de 400 convidados nacionais e estrangeiros", afirmou o presidente.
Clique aqui para ler a íntegra do discurso.

Fonte: Ascom/Consea

sábado, 12 de novembro de 2011

CONVITE DO I SEMINÁRIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL


                     FAÇAM SUA INSCRIÇÕES NO SEBRAE DE REGISTRO 13- 3821-7111 JULIANA

Presidente do Consea participa de encerramento do evento indígena

Presidente do Consea participa de encerramento do evento indígena
Sílvia Sousa
Salvador (BA) – O presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf, participou neste domingo do encerramento do encontro preparatório de delegados indígenas para a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
“Nós estamos aqui com muita alegria por termos conseguido realizar essa atividade que dá a vocês a possibilidade de discutirem suas causas, antes de misturarmos as 2 mil pessoas que irão participar a 4ª Conferência. Este é o momento para pensarem, entre vocês, as questões indígenas”, disse Renato Maluf.
“Mas quero esclarecer que, embora tenhamos criado um espaço específico para os povos indígenas, temos a preocupação de não separá-los dos demais. Nosso esforço é para que vocês estejam mais preparados, para que possam falar sobre seus próprios problemas juntos com os outros setores que compõem a sociedade, para que toda a diversidade brasileira esteja junta”, explicou.
Reunidos neste sábado e domingo (5 e 6), os delegados indígenas definiram as prioridades no campo da segurança alimentar e nutricional que serão apresentadas na 4ª Conferência Nacional. O objetivo é levar ao poder público as preposições que fortaleçam as políticas de garantia ao Direito à Alimentação Adequada e Saudável dos povos indígenas.
A 4ª Conferência Nacional começa nesta segunda-feira (7), no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.
Fonte: Ascom/Consea

Conferência reúne ministros e governadores na Bahia

5 de novembro de 2011
Conferência reúne ministros
e governadores na Bahia

Governadores, ministros de Estado e dezenas de autoridades participam da abertura da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontece na próxima segunda-feira, 19 horas, no Centro de Convenções da Bahia.
Além de ministros e governadores, o encontro terá a presença de pesquisadores, estudiosos, delegados, convidados e 160 observadores internacionais, que representam 50 países de cinco continentes.
Entre as atividades da programação oficial, estão previstas uma oficina internacional, um evento de capacitação de indígenas, dois lançamentos de livros, trinta grupos de trabalho, trinta atividades integradoras, uma exibição de documentários e dezenas de atrações culturais, rodas de conversas, seminários, painéis, debates e outros.
Todas as informações sobre programação, horários, participação, documento de referência, etapas preparatórias, comunicados, notícias e um quadro com perguntas e respostas podem ser obtidos na página do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), cujo endereço éwww.presidencia.gov.br/consea.

4ª Conferência garante avanços na construção do direito à alimentação adequada

4ª Conferência garante avanços na construção
do direito à alimentação adequada

Adriana Scorza
Saldo positivo, com ampla participação, avaliação e análise de documentos em clima de contribuição, colaboração, respeito e resolução de conflitos – é o balanço que a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, faz da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ocorrida em Salvador, esta semana (de segunda a quinta).
“O encontro, que reúne vários convidados e delegados, coroou o envolvimento de centenas de conferências estaduais e municipais, fruto do envolvimento de 75 mil pessoas. Todos se comprometeram com a análise de onde o Brasil precisa avançar, o que falta e o que estados e municípios têm que fazer para garantir o alimento a todo cidadão brasileiro”, definiu Maya.
Após longas discussões em grupos de trabalhos sobre três eixos temáticos, os 2 mil participantes definiram um documento que sintetiza o relatório das conferências estaduais preparatórias para o evento nacional. “Esse documento será a diretriz para os três níveis de governo”, explicou a secretária.
O documento norteará os avanços, ameaças e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar, além do sistema, da política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Como parte da programação da conferência, o Governo Federal apresentou o 1º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, lançou a pesquisa socioeconômica e cultural de povos e comunidades tradicionais de terreiro e o vídeo da campanha “Brasil que dá gosto – Frutas e hortaliças”.
Por fim, o resultado do encontro culminará em uma declaração política que será a síntese dos principais resultados, desafios e princípios da política para a área.
Quanto aos desafios, Maya Takagi avalia que “é preciso que estados e municípios se comprometam com a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável, que haja o fortalecimento dos modos de produção sustentáveis, que se diminua o espaço entre a produção e a recepção dos alimentos, que se trabalhe uma educação alimentar saudável, principalmente para pais e professores, e que haja menos volatilidade dos preços dos alimentos”.
Fonte: Ascom/MDS

Plenária aprova declaração política da 4ª Conferência

Plenária aprova declaração política da 4ª Conferência
Cristiane Hidaka
Um documento síntese dos principais resultados, desafios e princípios da segurança alimentar e nutricional foi aprovado em plenária pelos participantes da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Salvador, nesta quinta-feira (10). Mais de 2 mil pessoas, entre delegados estaduais e convidados brasileiros e estrangeiros (da América Latina, África e Ásia), aprovaram a Declaração pelo Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, sob aplausos. Ela será divulgada amplamente aos povos e comunidades tradicionais, entidades e governos.
O documento foi apresentado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) antes do encerramento da conferência. “O texto apresenta a Conferência Nacional e seus resultados para vários públicos: os envolvidos na mobilização social, governos nos três níveis (federal, estadual e municipal) e a sociedade brasileira, inclusive quem não sabe nada sobre direito à alimentação”, afirmou o presidente do Consea, Renato Maluf.
Os 7 bilhões de habitantes do planeta têm direito à alimentação adequada e saudável todos os dias e a proteção contra a fome e outras formas de insegurança alimentar e nutricional – é o que defende o documento. Pede ainda o fortalecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e de espaços multilaterais, como o Comitê Mundial de Segurança Alimentar, e reconhece as ações da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
Direito à terra – Os resultados dos debates dos 1.626 delegados dos Conseas estaduais e convidados participantes estão contidos no documento, que aponta a necessidade de concretizar o direito à terra, por meio da reforma agrária, e o acesso à terra e aos recursos naturais pelos povos e comunidades tradicionais.
Em outro ponto, afirma que a atuação de grandes empresas, a monocultura com uso intensivo de agrotóxicos e a utilização de transgênicos gera efeitos evidentes na perda da soberania alimentar e contribui para a obesidade e outras doenças crônicas. “É indispensável estruturar uma política para reduzir progressivamente o uso de agrotóxicos e banir imediatamente o uso dos que já foram proibidos em outros países e que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente, com o fim de subsídios fiscais”, está escrito.
A diversidade de situações nos municípios é assinalada, junto a uma recomendação por mobilização e capacitação para disseminar os princípios da Politica Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da garantia dos direitos alimentares, de modo a consolidar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
Questões apontadas nos debates durante toda a conferência foram aprovados por unanimidade no documento: a necessidade de implantar mecanismos de monitoramento, participação e controle social com apoio financeiro público, por meio do fortalecimento dos Conseas, e a garantia da participação da população na formulação e implantação de políticas sociais.
Povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas, ciganos, pais e mães de terreiro, extrativistas, ribeirinhos, pescadores artesanais, caiçaras, pantaneiros, geraizeiros , catingueiros, vazanteiros, marisqueiras, seringueiros, faxinalenses, comunidades de fundo de pasto e pomeranos, aprovaram o documento sob aplausos, reafirmando que o futuro do Brasil e do mundo depende da democracia participativa para assegurar o direito humano à alimentação adequada e saudável e a soberania alimentar.
Após a votação, diversas comunidades se expressaram no palco com música tradicional e manifestações em comemoração à aprovação do documento, que pretende valorizar a participação social, reconhecer conquistas e apontar os principais desafios da área.
Leia aqui a Declaração na íntegra
Fonte: Ascom/MDS
Cristiane Hidaka

Gilberto Carvalho participa do encerramento da 4ª Conferência

11 de novembro de 2011
Gilberto Carvalho participa do encerramento da 4ª Conferência

Adriana Scorza
Representando a presidenta da República, Dilma Rousseff, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, participou do encerramento da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, nesta quinta-feira (10) em Salvador. Em clima de aclamação disse: “E viva o povo brasileiro!”.
Carvalho falou sobre a importância da conferência como um espaço privilegiado entre governo e sociedade civil. “Nos oito anos do governo do presidente Lula, tivemos 73 conferências de onde tiramos importantes decisões dos gritos e protestos que foram feitos”. Disse que esses encontros trazem o exercício de ouvir. “A contribuição que essa conferência traz será levada para Brasília, como questões da água, agrotóxicos, agroecologia, indígena, agrária. Queremos permanentemente manter esse diálogo, essa relação que só faz reafirmar esses projetos”, afirmou.
E finalizou: “Que todos voltem para seus estados revitalizados e entusiasmados com o nosso projeto para que cada cidadão tenha o seu direito respeitado e a sua cidadania garantida”.
Maya Takagi, Secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), resumiu o encontro como “quatro dias muito intensos, de muitos trabalhos, mas que construímos com colaboração, dedicação, organização e paciência. Fizemos o exercício pleno de prática cidadã”. A secretária se comprometeu em levar para o Governo Federal todas as contribuições, cada palavra, cada crítica e cada avaliação. “Estamos levando para Brasília esse resultado. Isso é um compromisso”.
Laudemir Müller, secretário Nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), disse que para construir esse país, é preciso avançar na segurança alimentar e nutricional. “Já avançamos muito na agricultura familiar, na assistência técnica, mas ainda temos muito que fazer na produção com sustentabilidade econômica, social e ambiental”.
Naidison Baptista, presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (Consea-BA), falou da importância de uma construção coletiva. “Essa conferência traz um documento político aprovado por aclamação porque veio das nossas práticas, das nossas conferências. É o resultado da discussão de 75 mil pessoas que participaram desde as conferências municipais”.
Representando os quilombolas e pescadores, Xifronésia dos Santos, do estado de Sergipe, cantou em nome do povo negro: “são 500 anos em nome do povo negro e os quilombos sem saúde e educação. Tem que haver mudança em toda sociedade. Essa luta é nossa, é a luta do povo. É nos quilombos que constrói um Brasil novo”. E encerrou: Essa luta aqui é por um amanhã melhor”.
Às 20h30, o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato Maluf, encerrou a conferência.
Conferência – De 7 a 10 de novembro, no Centro de Convenções em Salvador, duas mil pessoas entre delegados, convidados e observadores discutiram a alimentação adequada e saudável como direito de todos os brasileiros. O debate resultou em uma declaração final e um documento político.
Ouça o boletim de rádio: Encerramento da 4ª Conferência Nacinal de Segurança Alimentar e Nutricional
Fonte: Ascom/MDS

IV CONFERENCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM SALVADOR / BAHIA

                                                     ABERTURA DA CONFERENCIA
ENCERRAMENTO DA CONFERENCIA

                                                                    DEP. SIMÃO PEDRO
                                         SILVIO MANGINELLI   E MILENE G. M . RAIMUNDO
                  PRESIDENTE DO CONSEA NACIONAL RENATO S. MALUF   E  AMARAL
STAND DO CONSEA / SP
                                                              MESA DA PLENARIA
                                                     DELEGADOS ISABEL E GISLENE
                                                   AUDITORIO DA PLENARIA
                                                       HORA DE VOTAR
                                                       GT   DOS  EIXOS  II
                                                                     OFICINA