CONVITE

ATENÇÃO

REUNIÃO DA CAMARA TEMATICA DE SEG. ALIMENTAR DO CONSAD (CTSANS) E REDE SANS

Todas as 1° quarta -feiras do mês.
Horario: 14 hs
Local: INCRA / IBS
End: Peru , 434 - Jd. America ( proximo a Nova Escapamento)

NÃO FALTEM...


terça-feira, 26 de junho de 2012

CURSO DA BIOMASSA DA BANANA VERDE

NO EVENTO DO SEBRAE - SEMINARIO DO VERDE



MONITORAS DE REGISTRO DESENVOLVE DOCES COM A BIOMASSA DA BANANA VERDE

DOCES COM LINHAÇA, AVEIA, SOJA ( coberto com parafina )

BOMBONS DA BIOMASSA DA BANANA VERDE

NOSSA MONITORA REGINA E A ASSESSORA DE PRODUÇÃO
DA ECONOMIA SOLIDARIA

MONITORA REGINA E IVONE

FRICASSE DE BIOMASSA DA BANANA VERDE ( QUILOMBO PEROPAVA )


CURSO DE CHOCOLATE NA COMUNIDADE DOS QUILOMBOLAS PEROPAVA



É preciso consagrar a noção de soberania alimentar ,

 

Michelle Andrade
Rio de Janeiro - “Segurança e soberania alimentar”, esse foi um dos temas do debate na Arena Socioambiental, na Cúpula dos Povos, que contou com a participação do ex-presidente e conselheiro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf, do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da secretária geral da Asian Farmers Association, Esther Peninua.
O conselheiro falou sobre a importância de se colocar a alimentação no campo dos direitos, “o Direito Humano à Alimentação Adequada coloca a alimentação no campo do direito. A soberania alimentar também se refere a direito, ao direito de escolha”, disse Renato. “Esses princípios devem orientar a formulação de uma política de segurança alimentar e nutricional”, ressaltou.
O ex-presidente do Consea falou ainda sobre os desafios que a soberania alimentar enfrenta. “O primeiro desafio é global. Ainda estamos vivendo uma crise dos alimentos. Esta crise não é passageira, é uma crise estrutural”, afirmou. “Assistimos a uma crise de governança global da soberania e segurança alimentar, que demanda que criemos espaços multilaterais onde todos os países estejam envolvidos e com participação social”.
Para o ex-presidente, é essencial discutir melhor a relação entre soberania alimentar e soberania nacional. “É necessário que consigamos fortalecer o movimento para consagrar a noção de soberania alimentar no plano nacional e internacional”, disse.
Renato ainda falou sobre a regulação da publicidade de alimentos: “Somos a todo momento bombardeados com informações enviesadas e que induzem maus hábitos. É necessário que as pessoas tenham informação suficiente para escolher”, ressaltou.
O conselheiro disse ainda que a sociedade brasileira, pelo impacto na saúde, começou uma luta contra os agrotóxicos “A sociedade já começou a perceber que comemos veneno”, finalizou.

Fonte: Ascom/Consea

quarta-feira, 6 de junho de 2012

1º SEMINÁRIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR DO VALE DO RIBEIRA




DIA: 06/07/2012  TEREMOS O 1º SEMINÁRIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR DO VALE DO RIBEIRA.  NO DECORRER DO MÊS DE JUNHO DAREMOS NOVAS INFORMAÇÕES.

VISITA DA MINISTRA TEREZA CAMPELLO

Visita da Minitra Tereza Campello do MDS em Registro trouxe varios prefeitos do Vale do Ribeira e muitas pessoas das região. A Ministra fez uma balnço geral das atividades do ministerio e falou tambem do novo programa Brasil Carinhoso.






Entregue a Ministra produtos da biomassa produzido
pela comunidade Quilombola do Peropava.

ENCONTRO COM OS AGRICULTORES DE REGISTRO



Reunião com os agricultores da cooperativa familia do vale  para debater o PNAE, passar informações ao agricultores sobre o novo valor do PNAE e sobre as futuras compras para alimentação escolar que foram adequadas com os produtos produzidos em Registro.
Temos hoje cadastrado 63 agricultores que fornecem ao PNAE.
E 50 % da alimentação escolar já é comprada dos agricultores em Registro.


CAPACITAÇÃO DOS TUTORES DO CURSO INTERANUTRI AGENTE E PROFESSOR


Tivemos em Registro no dia 04 e 05 de junho a capacitação dos Tutores para o curso  a distancia INTERANUTRI  pela Unesp de Botucatu. Foram capacitados 4 tutores da Secretaria da Saúde e 6 tutores da Secretaria da Eduçação.  Em agosto começará o curso INTERANUTRI AGENTE E INTERANUTRI PROFESSOR, com 4 turma de Agentes Comunitarios e 6 turmas de professores do ensino Fundamental Basico, Pré Escola.

Plano busca reduzir mortalidade

 

O governo federal elaborou um plano de ação para reduzir a mortalidade infantil e materna e fortalecer as ações de atenção básica à saúde indígena em todo o país, informa o Boletim Em Questão, da Presidência da República.
No último sábado (2), foi iniciada a primeira ação com atendimento em áreas de difícil acesso nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) Alto Rio Purus e Alto Rio Juruá, no Acre.
A expectativa é atender 3,5 mil índios, nesta ação específica no Acre. Em julho e agosto a ação irá distritos indígenas de outros estados. O público são crianças de até seis anos e mulheres de 10 a 49 anos.
Profissionais contratados pela Secretaria de Saúde Indígena para os DSEI realizarão consultas, procedimentos odontológicos, avaliação nutricional, exames de pré-natal e visitas domiciliares. Também buscam casos de tuberculose e malária, controle do crescimento, testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B e C e atualização do cartão vacinal.
Serão assegurados também transportes aéreo, fluvial e terrestre para o deslocamento das equipes e remoção de pacientes, aquisição de medicamentos e equipamentos médico-hospitalares, além do incremento de profissionais para atuarem na assistência (médicos e enfermeiros) e no saneamento básico nas aldeias (engenheiros, geólogos, arquitetos e técnicos de saneamento).
Fonte: Boletim Em Questão/ Secom

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dilma assina decreto que institui Política de

 

Nesta terça-feira (05), quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a presidenta Dilma Rousseff assinou no Palácio do Planalto, em Brasília, um decreto que cria a Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial em Terras Indígenas, a PNGATI.
No evento também foi anunciada a criação do Comitê Integrado de Gestão da Saúde Indígena. A presidenta assinou termos de homologação de sete áreas indígenas, medidas que foram comemoradas e aplaudidas por dezenas de índios presentes na cerimônia.
Entre as áreas homologadas cinco são do Amazonas, uma do Acre e outra do Pará. Os territórios no estado do Amazonas são Santa Cruz da Nova Aliança, Matintin, Tenharim Marmelos, Lago do Marinheiro e Porto Limoeiro.
Os outros dois territórios são Riozinho de Alto Envira, no Acre, e Xipáya, no Pará.
A instituição de uma política de abrangência nacional – com os objetivos de recuperar, conservar, proteger e fomentar o uso sustentável dos territórios indígenas - é uma luta dos povos indígenas, também abraçada pelo Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional).
No ano passado, o Consea apresentou à presidenta Dilma uma exposição de motivos (EM) pedindo a publicação do decreto de criação dessa política. Na EM 008/2011, de 04 de julho, o conselho defendeu a publicação do decreto como forma de concretizar “as diretrizes e objetivos firmados em prol da qualidade de vida dos povos indígenas e da preservação ambiental de suas terras, [fato] que certamente contribuirá de forma decisiva para a segurança alimentar e nutricional desses povos”.
Clique aqui para ler a Exposição de Motivos
Fonte: Ascom/Consea

Artigo: Os índios do Século XXI

 

Por José Ribamar Bessa Freire*
"Índio quer tecnologia" - berra O Globo, em chamada de primeira página (25/05). Lá está a foto de um guerreiro Kamayurá, que usa um iPhone para fotografar o terreno da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde será construída a aldeia Kari-Oca que vai sediar eventos paralelos da Conferência Rio+20. Ele viajou de barco e de ônibus, durante três dias, com mais vinte índios do Alto Xingu, de quatro nações diferentes. Chegaram na última quinta-feira, para construir a aldeia Kari-Oca.
Na aldeia que eles vão construir formada por cinco ocas - uma delas será uma oca eletrônica hight-tech - mais de 400 índios que vivem no Brasil discutirão com índios dos Estados Unidos, Bolívia, Peru, Canadá, Nicarágua e representantes de outros países temas como Código Florestal, demarcação de terras, reservas minerais, crédito de carbono, clima, usinas hidrelétricas, saberes tradicionais, direitos culturais e linguísticos. No final, produzirão um documento que será entregue à ONU no dia 17 de junho.
Embora a notícia contenha informações jornalísticas, O Globo insiste em folclorizar a figura do índio. Em pleno século XXI, o jornal estranha que índios usem iPhone, como se isso fosse algo inusitado. Desta forma, congela as culturas indígenas e reforça o preconceito que enfiaram na cabeça da maioria dos brasileiros de que essas culturas não podem mudar e, se mudam, deixam de ser "autênticas".
A imagem do índio "autêntico" reforçada pela escola e pela mídia é a do índio nu ou de tanga, no meio da floresta, de arco e flecha, tal como foi visto por Pedro Álvares Cabral e descrito por Pero Vaz de Caminha, em 1.500. Essa imagem ficou congelada por mais de cinco séculos. Qualquer mudança nela provoca estranhamento.
Quando o índio não se enquadra nesta representação que dele se faz, surge logo reação como a esboçada pela pecuarista Kátia Abreu, senadora pelo Tocantins (PSD, ex-DEM): "Não são mais índios". Ela, que batizou seus três filhos com os nomes de Irajá, Iratã e Iana, acha que o "índio de verdade" é o "índio de papel", da carta do Caminha, que viveu no passado, e não o "índio de carne e osso" que convive conosco, que está hoje no meio de nós.
Na realidade, trata-se de uma manobra interesseira. Destitui-se o índio de sua identidade com o objetivo de liberar as terras indígenas para o agronegócio. Já que a Constituição de 1988 garante aos índios o usufruto de suas terras - que são consideradas juridicamente propriedades da União- a forma de se apoderar delas é justamente negando-se a identidade indígena aos que hoje as ocupam. Se são ex-índios, entã, não têm direito à terra.
Criou-se, através dessa manobra, uma nova categoria até então desconhecida pela etnologia: a dos "ex-índios". Uma categoria tão absurda como se os índios tivessem congelado a imagem do português do século XVI, e considerassem o escritor José Saramago ou o jogador Cristiano Ronaldo como "ex-portugueses", porque eles não se vestem da mesma forma que Cabral, não falam e nem escrevem como Caminha.
O cotidiano de qualquer cidadão no planeta está marcado por elementos tecnológicos emprestados de outras culturas. A calça jeans ou o paletó e gravata que vestimos não foram inventados por brasileiro. A mesa e a cadeira na qual sentamos são móveis projetados na Mesopotâmia, no século VII a. C., daí passaram pelo Mediterrâneo onde sofreram modificações antes de chegarem a Portugal, que os trouxe para o Brasil.
A máquina fotográfica, a impressora, o computador, o telefone, a televisão, a energia elétrica, a água encanada, a construção de prédios com cimento e tijolo, toda a parafernália que faz parte do cotidiano de um jornal brasileiro como O Globo - nada disso tem suas raízes em solo brasileiro. No entanto, a identidade brasileira não é negada por causa disso. Assim, não se concede às culturas indígenas aquilo que se reivindica para si próprio: o direito de transitar por outras culturas e trocar com elas.
Foi o escritor mexicano Octávio Paz que escreveu com muita propriedade que "as civilizações não são fortalezas, mas encruzilhadas". Ninguém vive isolado, fechado entre muros. Historicamente, os povos em contato se influenciam mutuamente no campo da arte, da técnica, da ciência, da língua. Tudo aquilo que alguém produz de belo e de inteligente em uma cultura merece ser usufruído em qualquer parte do planeta.
Setores da mídia ainda acham que "índio quer apito". Daí o assombro do Globo, com o uso do iPhone pelos Kamayurá, equivalente ao dos americanos e japoneses se anunciassem como algo inusitado o uso que fazemos do computador ou da televisão: "Brasileiro quer tecnologia".
O jornal carioca, de circulação nacional, perdeu uma oportunidade singular de entrevistar integrantes do grupo do Alto Xingu, como Araku Aweti, 52 anos, ou Paulo Alrria Kamayurá, 42 anos, sobre as técnicas de construção das ocas. Eles são verdadeiros arquitetos e poderiam demonstrar que "índio tem tecnologia". O antropólogo Darell Posey, que trabalhou com os Kayapó, escreveu:
"Se o conhecimento do índio for levado a sério pela ciência moderna e incorporado aos programas de pesquisa e desenvolvimento, os índios serão valorizados pelo que são: povos engenhosos, inteligentes e práticos, que sobreviveram com sucesso por milhares de anos na Amazônia. Essa posição cria uma ‘ponte ideológica’ entre culturas, que poderia permitir a participação dos povos indígenas, com o respeito e a estima que merecem, na construção de um Brasil moderno”.
Esses são os índios do século XXI. A mídia olha para eles, mas parece que não os vê.
Fonte: Diário do Amazonas
* José Ribamar Bessa Freire é professor-coordenador o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UniRio)
Opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados não expressam necessariamente a posição institucional do Conselho. A veiculação tem o objetivo de estimular o debate sobre temas de interesse do Consea, respeitando as linhas de pensamento e o pluralismo de ideias.
Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3279 / 3483
www.presidencia.gov.br/consea ascom@consea.planalto.gov.br
Redes Sociais

Unicamp debate agricultura familiar

 



O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação (Nepa), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realiza no próximo dia 28 de junho um encontro para debater as mudanças ocorridas com a inclusão da agricultura familiar na alimentação escolar.
O encontro será realizado no Centro de Convenções da Unicamp, das 9h às 17h, e faz parte dos Fóruns Permanentes “Meio Ambiente e Sociedade”. A comissão organizadora é composta por Walter Belik, Emma Siliprandi, Lucia Maranha, Dag Lima, Heloysa Franceschini, Nilo Sabbião Rodrigues e Rosana Nogueira.
O evento está estruturado em uma palestra e duas mesas redondas com a participação de especialistas e gestores municipais.
O Nepa/Unicamp é um grupo criado em 1983, que desenvolve atividades multidisciplinares de pesquisa e extensão nas áreas de alimentação e nutrição. São contemplados em seus trabalhos aspectos socioeconômicos, nutricionais, educacionais e tecnológicos da questão alimentar.
Participam de suas atividades professores de vários institutos e faculdades da Unicamp, como o Instituto de Economia, Faculdade de Engenharia de Alimentos, Faculdade de Educação, Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica, Faculdade de Engenharia Agrícola e Faculdade de Ciências Médicas, além de pesquisadores contratados ou bolsistas.
Informações sobre o Nepa: www.unicamp.br/nepa
Serviço
Encontro “Alimentação Escolar: mudanças a partir da inclusão da Agricultura Familiar”
Dia: 28 de junho
Horário: das 9h às 17h
Local: Centro de Convenções da Unicamp, Campinas (SP)

Fonte: Nepa/Unicamp

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Consulta pública: Marco de Referência



O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome |(MDS), com apoio de outros parceiros, realiza de 5 a 30 de junho uma consulta pública online sob o tema “Marco de Referência da Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas”. O objetivo é receber contribuições de diferentes atores sociais na construção de uma proposta sobre o tema.

A educação alimentar e nutricional é uma das principais estratégias para a promoção da alimentação adequada e saudável, de acordo com deliberações da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Um grupo de trabalho coordenado pelo MDS, por meio da Coordenação Geral de Educação Alimentar e Nutricional, vem trabalhando na construção dessa proposta.

Participam desse grupo de trabalho o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN); Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (CGPAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); Associação Brasileira de Nutrição (Asbran); Conselho Federal de Nutrição (CFN); Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade Federal de Brasília (Opsan/UnB).


Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)


Anúncio foi feito durante teleconferência exibida pela TV NBR.
Governo quer que sociedade participe da elaboração de marco regulatório


Brasília, 28 – A partir de 5 de junho, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promove consulta pública sobre o marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. O objetivo é garantir a participação de toda a sociedade na elaboração do documento final, que deve ser lançado em agosto. A novidade foi anunciada na manhã desta segunda-feira (28), durante teleconferência exibida pela TV NBR.
A coordenadora-geral de Educação Alimentar e Nutricional do MDS, Patrícia Gentil, destacou a importância da criação do documento. “A necessidade do marco regulatório começou a ser discutida em 2011, quando, junto com outros órgãos, como os ministérios da Educação e da Saúde, observamos a necessidade de um documento formal, que orientasse as ações nessa área, direcionando a elaboração das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.”
O marco de referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas visa promover um campo comum de reflexão e orientação no conjunto de iniciativas que tenham origem, principalmente, na ação pública.
A representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e pesquisadora do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília (UnB), Elisabetta Recine, também falou sobre a importância do documento diante dos dados que refletem a má alimentação da população brasileira.
“Hoje, dados do Ministério da Saúde mostram que, na população adulta, 35% apresentam sobrepeso e 15% alcançam medidas consideradas de obesidade. Estamos vendo que o Brasil está, sim, engordando. O governo federal não pode simplesmente observar esses números crescerem. O marco regulatório surge nesse contexto para reeducar, reorientar e tentar reverter esse quadro”, disse Elisabetta.
Para a consultora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Carolina Feldenheimer, uma política de segurança alimentar e nutricional adequada terá reflexos diretos na saúde dos brasileiros. “Além da obesidade, observamos problemas pontuais em algumas regiões, como anemia, carência de vitamina A, crianças com diabetes e colesterol alto, entre outros. Com a reeducação alimentar e a orientação de políticas públicas para uma alimentação mais saudável, certamente teremos redução drástica nesses dados alarmantes.”
A teleconferência será reapresentada pela TV NBR na quarta-feira (30), às 8h30, na sexta-feira (1º), às 17h, e no domingo (3), às 13h.
Ascom/MDS
(61) 3433-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa


Ciclo de Palestras – Segurança Alimentar e Mudanças Climáticas



A Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) promove, de 01 a 06 de junho de 2012, um ciclo de palestras que vai abordar segurança alimentar e mudanças climáticas. Os temas incluem alimentação sustentável; a construção da Política de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – SAN e a experiência do CRSANS; agricultura animal, meio ambiente e mudanças climáticas, dentre outros relacionados.


Na teia da vida, quando nos alimentamos estamos alimentando a nós mesmos e, também, comportamentos coletivos, que têm impacto para os diferentes grupos da família humana, para outros viventes e para o Planeta como sistema. Somos, atualmente, sete bilhões de pessoas na Terra, numa pequena esfera no Universo, com recursos finitos. Como bem reflete a Carta da Terra, "estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas".


Parte da humanidade tem, neste século XXI, acesso a alimentos produzidos em todos os cantos do Planeta. Outros sofrem a escassez extrema. No entanto, a alimentação adequada é direito fundamental do ser humano e, mesmo nesse cenário de desigualdade de acesso, somos uma comunidade terrestre com um destino comum. Tanto na dimensão das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional como na dimensão dos comportamentos individuais e dos grupos sociais, é preciso vincular a reflexão sobre o assunto e as decisões sobre o acesso ao alimento com a adequação da alimentação, o que envolve todo o sistema alimentar, desde as formas de produção até as compras de alimentos, facilitando e incentivando escolhas alimentares saudáveis. É importante refletir sobre as formas de produção de alimentos no Brasil em um contexto global de crise de alimentos, mas a partir de um novo paradigma, que relacione a segurança alimentar à preservação da biodiversidade e ao uso racional dos recursos naturais, e que considere, também, às dimensões éticas e poéticas da alimentação.


E no dia 06 de junho, às 9h no Parque Jardim da Luz, a UMAPAZ lança Guia de Permacultura para Administradores de Parques, versão digital. O guia é resultado de trabalho voluntário e colaborativo e apresenta algumas técnicas de construção, gestão e manutenção de parques, com tecnologia disponível, que possibilite desenhar modelos sustentáveis, econômicos e facilmente replicáveis.


Programação:



Escola Municipal de Astrofísica


Palestra 01 – “Alimento Saudável em um Meio Ambiente Saudável”

A importância da preservação da biodiversidade na proteção da Natureza e na saúde humana. Só é possível produzir um alimento saudável em um meio ambiente saudável; não é possível ser saudável sozinho.

Palestrante: Vitor Otavio Lucato – ecólogo e biólogo, docente da UMAPAZ.

Dia e horário: 01 de junho, das 9h30 às 12h.

Vagas: 100

Local: Escola Municipal de Astrofísica – Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. Ibirapuera (portão 10 somente para pedestres; portão 3 estacionamento Zona Azul).



Palestra 02 – “Segurança Alimentar e Nutricional na ótica dos Direitos Humanos”

A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal. Está em curso no país um novo marco legal deste direito que deverá levar em conta as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais. Torna-se assim, importante disseminar informações e conceitos esclarecedores a respeito deste desafio.

Palestrante: Christiane Araújo Costa – representante do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) e técnica do Instituto Pólis.

Dia e horário: 01 de junho, das 14h às 17h.

Vagas: 100

Local: Escola Municipal de Astrofísica – Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. Ibirapuera (portão 10 somente para pedestres; portão 3 estacionamento Zona Azul).


Palestra 03 – “Alimentação Sustentável”

A alimentação é um dos elementos chaves de nosso bem estar. Simplificando nossa alimentação e fazendo amplo uso de elementos vivos, despoluímos nosso organismo e despertamos nossa intuição, que nos guia para maior vitalidade, equilíbrio e alegria de viver.

Palestrante: Denise Haddad – assistente social, consultora em Alimentação Saudável.

Dia e horário: 04 de junho, das 9h30 às 12h.

Vagas: 30

Local: Escola Municipal de Astrofísica – Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. Ibirapuera (portão 10 somente para pedestres; portão 3 estacionamento Zona Azul).


Palestra 04 – “Sustentável é comer bem! Hum... comida de verdade, produzida com amor, cheirosa e gostosa!”

No mundo atual, com tantas ofertas e possibilidades, coisas triviais, como nossas escolhas alimentares, se transformaram em dilemas. Entretanto, hoje sabemos que o simples pode nos ajudar a escolher melhor aquilo que nos traz bem estar e faz bem para nossa saúde e também faz bem para o ambiente em que vivemos e para o Planeta. Assim sendo, a proposta é uma reflexão saborosa sobre o comer, o conviver e o cuidar, temas fundamentais para uma vida com alegria, saúde e prazer de viver.

Palestrante: Maluh Barciotte - bióloga, mestre em Biologia e doutora em Saúde Pública.

Dia e horário: 05 de junho, das 9h30 às 12h.

Vagas: 100

Local: Escola Municipal de Astrofísica – Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. Ibirapuera (portão 10 somente para pedestres; portão 3 estacionamento Zona Azul).


Palestra 05 – “A construção da Política de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – SAN e a experiência do CRSANS”

A evolução histórica do conceito de Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e suas dimensões alimentar e nutricional, bem como a importância das ações intersetoriais entre os diversos setores: meio ambiente, saúde, educação, agricultura, abastecimento, desenvolvimento e assistência social para promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada.

Palestrante: Solange Cavalcante da Silva Redolfi – nutricionista e pedagoga, técnica da SVMA em Segurança Alimentar no CRSANS.

Dia e horário: 06 de junho, das 9h30 às 12h.

Vagas: 100

Local: Escola Municipal de Astrofísica – Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. Ibirapuera (portão 10 somente para pedestres; portão 3 estacionamento Zona Azul).



Parque Jardim da Luz


Palestra 01 – “Agricultura animal, meio ambiente e mudanças climáticas”

A produção de alimentos, particularmente a criação de animais para consumo, exerce e sofre grande influência das mudanças climáticas. Será discutido como essa influência se dá, em que aspectos os impactos são mais significativos e quais as principais ações que se pode tomar a fim de mitigar a contribuição da produção de alimentos para o efeito estufa e a degradação ambiental.

Palestrante: Guilherme Carvalho – biólogo, coordenador de Meio Ambiente na SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira).

Dia e horário: 04 de junho, das 14h às 17h.

Vagas: 30

Local: Parque Jardim da Luz – Casa de Chá - Rua Ribeiro de Lima, s/n – Bom Retiro.


Palestra 02 – “Alimentação e Arte: história e poesia”

Como necessidade básica para viver, a alimentação e a comida sempre acompanharam o homem na história, e se ligam de modo tão íntimo à nossa subsistência. Como todas as artes, a culinária é dinâmica e segue a evolução do seu tempo, produto da inteligência humana, de acordo com diversos aspectos como a geografia, época, economia, clima, abundância ou escassez. Produções artísticas no campo da alimentação podem proporcionar a aproximação da arte e sustentabilidade e propor o resgate do que nos faz humanos, nos encanta e integra como parte do universo.

Palestrante: Suely Feldman Bassi – psicóloga e nutricionista, docente da UMAPAZ.

Dia e horário: 05 de junho, das 14h às 17h.

Vagas: 30

Local: Parque Jardim da Luz – Casa de Chá - Rua Ribeiro de Lima, s/n – Bom Retiro.

Consulta pública: Marco de Referência


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome |(MDS), com apoio de outros parceiros, realiza de 5 a 30 de junho uma consulta pública online sob o tema “Marco de Referência da Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas”. O objetivo é receber contribuições de diferentes atores sociais na construção de uma proposta sobre o tema.
A educação alimentar e nutricional é uma das principais estratégias para a promoção da alimentação adequada e saudável, de acordo com deliberações da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Um grupo de trabalho coordenado pelo MDS, por meio da Coordenação Geral de Educação Alimentar e Nutricional, vem trabalhando na construção dessa proposta.
Participam desse grupo de trabalho o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN); Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (CGPAE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); Associação Brasileira de Nutrição (Asbran); Conselho Federal de Nutrição (CFN); Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade Federal de Brasília (Opsan/UnB).
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)