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terça-feira, 26 de junho de 2012

É preciso consagrar a noção de soberania alimentar ,

 

Michelle Andrade
Rio de Janeiro - “Segurança e soberania alimentar”, esse foi um dos temas do debate na Arena Socioambiental, na Cúpula dos Povos, que contou com a participação do ex-presidente e conselheiro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf, do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da secretária geral da Asian Farmers Association, Esther Peninua.
O conselheiro falou sobre a importância de se colocar a alimentação no campo dos direitos, “o Direito Humano à Alimentação Adequada coloca a alimentação no campo do direito. A soberania alimentar também se refere a direito, ao direito de escolha”, disse Renato. “Esses princípios devem orientar a formulação de uma política de segurança alimentar e nutricional”, ressaltou.
O ex-presidente do Consea falou ainda sobre os desafios que a soberania alimentar enfrenta. “O primeiro desafio é global. Ainda estamos vivendo uma crise dos alimentos. Esta crise não é passageira, é uma crise estrutural”, afirmou. “Assistimos a uma crise de governança global da soberania e segurança alimentar, que demanda que criemos espaços multilaterais onde todos os países estejam envolvidos e com participação social”.
Para o ex-presidente, é essencial discutir melhor a relação entre soberania alimentar e soberania nacional. “É necessário que consigamos fortalecer o movimento para consagrar a noção de soberania alimentar no plano nacional e internacional”, disse.
Renato ainda falou sobre a regulação da publicidade de alimentos: “Somos a todo momento bombardeados com informações enviesadas e que induzem maus hábitos. É necessário que as pessoas tenham informação suficiente para escolher”, ressaltou.
O conselheiro disse ainda que a sociedade brasileira, pelo impacto na saúde, começou uma luta contra os agrotóxicos “A sociedade já começou a perceber que comemos veneno”, finalizou.

Fonte: Ascom/Consea

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