CONVITE

ATENÇÃO

REUNIÃO DA CAMARA TEMATICA DE SEG. ALIMENTAR DO CONSAD (CTSANS) E REDE SANS

Todas as 1° quarta -feiras do mês.
Horario: 14 hs
Local: INCRA / IBS
End: Peru , 434 - Jd. America ( proximo a Nova Escapamento)

NÃO FALTEM...


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Consea debate desafios globais da segurança alimentar


29 de outubro de 2012


O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) promove nesta segunda e terça-feira (29 e 30) o Seminário Internacional “Desafios globais para o direito humano à alimentação, a soberania e segurança alimentar e nutricional”.
O evento acontece no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília, e reúne dezenas de especialistas, pesquisadores, gestores e representantes de governo e entidades da sociedade civil nacional e internacional.
No período da manhã desta segunda-feira, o painel 1 abordou “O sistema alimentar global: tendências e desafios de regulação e governança global a partir de três pontos de vista – internacional, sociedade civil e governo brasileiro”.
Em mesa coordenada pela presidenta da Consea, Maria Emília Pacheco, foram palestrantes o secretário geral da Rede de Ação e Informação "Alimentação primeiro" (Fian Internacional), Flávio Valente, o conselheiro e ex-presidente do Consea, Renato S. Maluf; e Guilherme Patriota, da assessoria especial da presidenta Dilma Roussef.
À tarde, o painel 2 aborda “Estratégias e políticas nacionais e internacionais para a soberania e segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação”, tratando de experiências no Equador, Índia e Moçambique.
Esta atividade tem coordenação do conselheiro Pedro Kitoko e os seguintes debatedores: Biraj Patnaik, do Comissariado da Suprema Corte da Índia; Saquina Mucavele, da ONG Mulher, Gênero e Desenvolvimento (MuGeDe) e da Rede de Organizações para Soberania Alimentar (Rosa) de Moçambique; e Fernando Rosero, coordenador do Centro Andino para a Formação de Líderes Sociais (Cafolis), do Equador.
Serviço
Seminário Internacional Desafios Globais para o DHAA, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Dias: 29 e 30 de outubro (segunda e terça-feira)
Horário: das 9h às 18h
Local: Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto
Fonte: Ascom/Consea


Assessoria de Comunicação
(61) 3411.3279 / 3483
www.presidencia.gov.br/conseaascom@consea.planalto.gov.br
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Reunião da comissão da formalização do COMSEA de Registro



EVENTOS NUTRI4LIFE 2012





OFICINA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL – OBESIDADE INFANTIL
Sábado, dia 20 de outubro de 2012, das 9 ás 11h. Online para todo o Brasil. Atualize-se sem sair de casa! Não perca essa chance!
Objetivo: Aliar a teoria a prática sobre assuntos importantes da nutrição em pediatria.

VI WORKSHOP: NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO ESPORTIVA
Sábado, dia 27 de outubro de 2012, das 9 ás 17h. Presencial em São Paulo e Online para todo o Brasil.
Objetivo: Atualização de temas recentes e essenciais na área da nutrição esportiva. Profissionais renomados na área, ótimo custo x benefício.



Não perca! Garanta já sua vaga!
Inscrições no site: www.nutri4life.com.br

Cursos gratuitos de especialização oferecem 400 vagas

22 de outubro de 2012



O Ministério da Saúde (MS), por meio da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está promovendo a realização de dois cursos de especialização à distância, com oferta de 400 vagas (200 vagas em cada curso).
Uma das especializações é em Alimentação e Nutrição na Atenção Básica. A outra é em Gestão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). Ambos os cursos são gratuitos e na modalidade à distância.
O objetivo é qualificar profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito da Atenção Básica e da Gestão das ações de alimentação e nutrição, bem como professores e preceptores de cursos de graduação na área de saúde e residências multiprofissionais em saúde.
Esta ação atende à 6ª diretriz da PNAN, que é de qualificar e capacitar a força de trabalho. No Ministério da Saúde, esta ação é promovida no âmbito da CGAN, do
Departamento de Atenção Básica, vinculado à Secretaria de Atenção à Saúde.
As inscrições podem ser feitas até 9 de novembro. Clique aqui para informações e inscrições.
Fonte: com informações do edital de seleção


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Cursos gratuitos de especialização oferecem 400 vagas

22 de outubro de 2012



O Ministério da Saúde (MS), por meio da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está promovendo a realização de dois cursos de especialização à distância, com oferta de 400 vagas (200 vagas em cada curso).
Uma das especializações é em Alimentação e Nutrição na Atenção Básica. A outra é em Gestão da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). Ambos os cursos são gratuitos e na modalidade à distância.
O objetivo é qualificar profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito da Atenção Básica e da Gestão das ações de alimentação e nutrição, bem como professores e preceptores de cursos de graduação na área de saúde e residências multiprofissionais em saúde.
Esta ação atende à 6ª diretriz da PNAN, que é de qualificar e capacitar a força de trabalho. No Ministério da Saúde, esta ação é promovida no âmbito da CGAN, do
Departamento de Atenção Básica, vinculado à Secretaria de Atenção à Saúde.
As inscrições podem ser feitas até 9 de novembro. Clique aqui para informações e inscrições.
Fonte: com informações do edital de seleção


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Seminário internacional debate desafios globais e os papéis do Brasil



Na próxima segunda e terça-feira (29 e 30), acontece em Brasília um seminário internacional sobre os desafios globais para o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), a segurança e soberania alimentar e nutricional e os papéis do Brasil nesse contexto. O evento ocorre no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto e reúne especialistas e pesquisadores nacionais e internacionais, entre outros participantes.
O evento é fruto de parceria entre Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN), Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Rede de Ação e Informação "Alimentação primeiro" (Fian, na sigla em inglês).
O seminário terá exposições de painelistas brasileiros e estrangeiros. No primeiro dia, alguns dos painelistas convidados são: Biraj Patnaik, do Comissariado da Suprema Corte da Índia, Saquina Mucavele, diretora executiva da ONG MuGeDe (Mulher, Gênero e Desenvolvimento) e integrante da Rede de Organizações para Soberania Alimentar (Rosa) de Moçambique, e Fernando Rosero, coordenador do Centro Andino para a Formação de Líderes Sociais (Cafolis), do Equador.
Alguns dos possíveis expositores do segundo dia são: Ana Maria Suarez-Franco, representante da FIAN Internacional, sediada em Genebra;  Alessandra Lunas,  presidenta da Confederação de Organizações de Produtores Familiares do Mercosul Ampliado (Coprofam) e Integrante do Mecanismo de Participação da Sociedade Civil do Comitê Global de Segurança Alimentar (CSA); e João Pinto, secretário da Rede Regional da Sociedade Civil para a Segurança Alimentar e Nutricional dos Países da Comunidade de Língua Portuguesa (RedSan-CPLP).
Foi convidado pela organização do evento o secretário geral da Fian Internacional, Flávio Valente. Há ainda nomes de representantes da Oxfam e a ActionAid, duas entidades internacionais que atuam no Brasil no campo da segurança alimentar e nutricional.
O seminário é um evento fechado, com público limitado a participantes convidados.        
Leia também
Consea debate papel do Brasil na cooperação internacional.
Fonte: Ascom/Consea


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ACOMPANHAMENTO COM O GRUPO DE BIOMASSA DA BANANA VERDE, TESTANDO NOVAS RECEITAS


CAPACITAÇÃO DAS MONITORAS DE CULINÁRIA DE REGISTRO




DIA 16 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO ( PRAÇA DOS EXPEDICIONARIOS

REALIZAÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTENCIA, DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONOMIA SOLIDARIA ( ASSESSORIA DE PROJETOS I SEG. ALIMENTAR)

PARCERIA COM A UNISEPE COM OS ESTAGIARIOS DOS CURSOS: ( NUTRIÇÃO, ENFERMAGEM, EDUCAÇÃO FISICA).
PARCERIA COM A UNESPE DE REGISTRO COM OS ESTAGIARIOS DO CURSO DE AGRONOMIA ( GRUPO ECAP )
PARCERIA COM A SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA MUNICIPAL DESENVOLVIMENTO AGRARIO E SECRETARIA MUNICIPAL DA SAUDE.


OFICINA HORTA SUSPENSA

FEIRA DE PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR E DA BIOMASSA DA BANANA VERDE


AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES FISICAS

VIDEOS E PALESTRAS

AVALIAÇÃO HIPERTENSÃO E DIABETE

CONVITE DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO EM REGISTRO


SEMINARIO ESTADUAL DE SANS EM AGUAS DE LINDOIA


sábado, 7 de julho de 2012

Agricultura: agroecologia é o caminho

 

Por Lívia Duarte
A palavra “agroecologia” não aparece na Declaração Final da Cúpula dos Povos. Mas os princípios para que ela floresça estão por toda parte no documento: desde a afirmação como eixo de luta da “soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos” até a “soberania dos povos no controle dos bens comuns”, passando pela “garantia do direito dos povos à terra e ao território”. Além disso, a declaração aponta que “as alternativas [ao modelo capitalista] estão em nossos povos, nossa história, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e transformador”.
Assim, sem ler a palavra, se pode ler “agroecologia” no documento redigido a partir de apontamentos feitos em mais de 800 atividades autogestionadas e do esforço de síntese que já havia sido realizado nas plenárias sobre Soberania Alimentar; Energia e Indústrias Extrativas; Defesa dos bens comuns contra a mercantilização; Direitos, por justiça social e ambiental; Trabalho: por outra economia e novos paradigmas. Já no documento saído da plenária de Soberania Alimentar, a agroecologia é definida como “nosso projeto político para a transformação dos sistemas de produção de alimentos”.

Ao diagnosticar as causas das múltiplas crises atuais e as falsas soluções oferecidas, por exemplo, na Rio+20, a plenária de Soberania Alimentar culpou o agronegócio, suas corporações e, em muitos casos, a conivência de governos com os interesses destes. Lembrou da “ineficiência do agronegócio e da cadeia alimentar industrial [que] gera cerca de 30% de perda dos alimentos produzidos”. E destacou: “a produção do agronegócio é dependente de transgênicos, dos agrotóxicos e dos fertilizantes químicos”. Constatou também que 50% das emissões de gases causadores de efeito estufa são resultado da cadeia alimentar global. Afirmou ainda que suas práticas geram concentração das terras e privatização da biodiversidade, conflitos por terra, água e território; exploração dos trabalhadores e trabalhadoras – além de trabalho infantil; apropriação e grilagem que chega à cultura e ao conhecimento.
Acompanhando as atividades autogestionadas, foi possível ver o surgimento de cada uma dessas afirmações de pouco a pouco. Em vários momentos, especialistas decretavam a inviabilidade do sistema atual a longo prazo. No seminário Tempo de agir por mudanças radicais, durante a mesa A falsa solução dos transgênicos e os movimentos de resistência, Angelika Hillback, da Rede Européia de Cientistas pela Responsabilidade Social e Ambiental, apontava o fim do sistema agroindustrial como vemos hoje.
“A pergunta é quando vamos mudar porque estamos ficando sem terra fértil, sem água, sem petróleo. Todo o modelo atual de agricultura foi desenhado depois da Segunda Guerra Mudial. Não suponho e nem acredito que devemos voltar ao que tínhamos antes da guerra. O que precisamos é de um novo paradigma descentralizado, que tem como lógica a eficiência e não a produtividade”, analisou.
No mesmo espaço de debates, Vandana Shiva, diretora da Fundação de pesquisa para ciência, tecnologia e ecologia, da Índia, valorizava a “resistência criativa” dos povos a partir da preservação do conhecimento e da biodiversidade.
“Não devemos pensar o problema a partir do ponto de vista do dominador. Somos levados a acreditar que se não houver um transgênico, se não houver um organismo sintético, não há ciência. Somos obrigados então a mostrar outras ciências, que são mais ricas, sofisticadas e menos cruéis e violentas. Se a agroecologia como paradigma emerge hoje é porque o mundo está mudando para a compreensão de sistemas mais sustentáveis e holísticos. A outra ciência é um dinossauro do conhecimento. Precisamos seguir olhando para ele e dizendo que é grande. Precisamos também reconhecer que está caminhando em direção à sua extinção. E precisamos fazer crescer a nova espécie que vai sobreviver nesta grande fase de mudança de paradigma”, observava.
A roda de conversa Educação Popular e Bem Viver organizada pela Rede de Educação Cidadã é outro exemplo de espaço onde o tema do conhecimento era a base para o debate sobre a resistência ao atual modelo. Maria Emília Pacheco, assessora do Programa Direito à Segurança Alimentar, Agroecologia e Economia Solidária da Fase e presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), afirmou que é um desafio dos povos e comunidades valorizar seus conhecimentos sem deixar que sejam privatizados – por exemplo, a partir de patentes. Na opinião de Maria Emília, a discussão em torno de uma Política Nacional de Agroecologia que não permita a apropriação privada dos conhecimentos das comunidades, mas que valorize este conhecimento como bem comum, é um exemplo que materializa esta luta.
Moção aprovada na Plenária sobre Soberania Alimentar exigia da Presidenta Dilma a instituição de tal política nos moldes acordados com a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e os movimentos do campo.
Na roda, a apresentação de experiências para convivência sustentável em diversos biomas brasileiros - Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas – se dava também a partir de músicas e a leitura de poemas.
Para ter uma mostra da diversidade de experiências de agricultura ecológica espalhadas pelo país a Articulação Nacional de Agroecologia lançou, em outro evento da Cúpula dos Povos, o projeto Curta Agroecologia. Os quatro primeiros vídeos já são distribuídos gratuitamente na internet para reprodução.
As "nossas soluções" apontadas na Plenária sobre Soberania Alimentar começam pela reforma agrária e passam por uma série de outros itens ligados à luta por políticas públicas que apóiem a agricultura familiar e camponesa.
Entre tais itens, podemos destacar a exigência de que “Todas as compras públicas de alimentos provenham de fontes agroecológicas e que sejam retirados todos os subsídios a fertilizantes químicos e agrotóxicos”. É possível considerar este ponto uma menção clara a programas que já existem no Brasil - o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) - e também um pedido para que sejam aprofundados e aperfeiçoados.
Ainda se depreende na afirmação que o modelo agroindustrial vigente só parece bem-sucedido porque por trás dele está uma grande quantidade de incentivos e subsídios dos governos. Sem isso, a agricultura industrial que conhecemos hoje não seria, sequer, possível, como afirmaram Angelika Hillback e outros em diversas atividades.
Em uma delas, o lançamento da segunda parte de uma grande pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O dossiê “Agrotóxicos, Saúde e Sustentabilidade” denuncia a contaminação no Brasil, maior consumidor mundial dos venenos na agricultura e alerta para a urgência de garantir no SUS a estruturação da Vigilância, Atenção e Promoção da Saúde relacionada à questão dos agrotóxicos, articulada a políticas de incentivo à agroecologia.
Na carta que resume os debates da Cúpula dos Povos o feminismo é afirmado como “instrumento da construção da igualdade”. Nos debates sobre soberania alimentar, mulheres agricultoras e feministas de diversas organizações localizavam seu trabalho como central na vida em sociedade e esforço fundamental na construção de uma alternativa ao modelo de desenvolvimento capitalista, patriarcal e racista. Na atividade “Feminismo, agroecologia e soberania alimentar: construindo um novo paradigma de sustentabilidade para a vida humana” foram apresentadas experiências de resistência muito concretas.
Nancy Iza, da CAOI, por exemplo, contou sobre a busca das mulheres indígenas do Equador pelo reconhecimento do seu saber tradicional. Também relatou que as campesinas têm lutado contra o avanço dos transgênicos e que precisam lidar, cada vez mais, com doenças que resultam do uso de agrotóxicos. Já Rejane Medeiros, da Marcha Mundial de Mulheres do Rio Grande do Norte, falou sobre a resistência das mais de 150 famílias contra um projeto de inundação da chapada de Apodi. Nessa área, há mais de 60 anos vem se desenvolvendo uma agricultura familiar baseada na agroecologia, no princípio da soberania alimentar e na convivência com o semi-árido.
Na manhã do dia 21, uma manifestação contra uso de agrotóxicos surpreendeu os participantes do evento da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), montado no píer Mauá. Mais de 200 pessoas entraram no estande intitulado AgroBrasil, promovido pela CNA, Embrapa, Sebrae e multinacionais como a Monsanto para denunciar as “mentiras do agronegócio”. E esta não foi a única manifestação durante a Cúpula dos Povos a colocar a luta por soberania alimentar em lugar central.
* Extraído de www.fase.org.br
Fonte: Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase)

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Programa de Aquisição de Alimentos tem novo modelo

 

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) está sendo desburocratizado para atender às demandas do Plano Brasil Sem Miséria. A partir de agora, estados e municípios que aderirem ao programa não precisarão mais entrar com contrapartida financeira. Assim, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) poderá apoiar agricultores de localidades mais pobres, que não participavam do programa por falta de recursos. Outra mudança é o repasse do recurso do governo diretamente ao agricultor, por meio de cartão bancário, sem transferência a estados ou prefeituras.
O PAA promove o acesso a alimentos às populações em situação de insegurança alimentar e a inclusão social e econômica no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar. O programa está sendo ampliado para atender prioritariamente ao público do Brasil Sem Miséria - os extremamente pobres (com renda per capita de até R$ 70), povos e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas.
A partir de agora, estados ou prefeituras assinam termo de adesão ao programa e passam a ser responsáveis por cadastrar os produtores, apoiar a logística de distribuição dos produtos, fornecer os dados das entidades que receberão os alimentos e incluir no sistema informações sobre a produção dos agricultores familiares.
Os agricultores familiares receberão o pagamento por meio de conta benefício, que terá um cartão específico para sua movimentação. “Não haverá necessidade de abrir conta corrente. O pagamento será feito pela União diretamente no cartão do fornecedor do PAA”, diz a ministra Tereza Campello do MDS.

O que muda no PAA
Antes
Agora
Pactuação por convênio
Termo de adesão
Obrigatoriedade da contrapartida financeira dos estados e munícipios
Não há contrapartida
Sem auxílio financeiro
Auxílio financeiro da União para os estados e municípios baseado no cumprimento de metas
Transferência para o estado ou município
Pagamento direto no cartão do agricultor familiar
Informações descentralizadas
Sistema informatizado centralizado

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom)
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

1°SEMINARIO REGIONAL DE SEG. ALIMENTAR DO VALE DO RIBEIRA - PNAE

ISABEL CRISTINA -COORD. DA CAMARA TEMATICA
SEGURANÇA ALIMENTAR DO CONSAD

PREFEITA SANDRA KENNEDY - COORD. DO CONSAD
VALE DO RIBEIRA

180 PARTICIPANTES
CAE, NUTRICIONISTA, AGRICULTORES,
TECNICOS, SINDICATOS, E OUTROS...

APRESENTAÇÃO CULTURAL DOS GUARANIS DE REGISTRO


TRABALHO EM GRUPO - 5 GRUPOS


LANCHE / TEMPINHO PARA DESCANÇAR

DECORAÇÃO PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR
DE REGISTRO - ORGANICO

IVONE MONITORA SEG. ALIMENTAR,COM OS
PRODUTOS DA BIOMASSA DA BANANA VERDE
QUE SUCESSO ESTE SEMINARIO SAIMOS COM MUITAS
DEMANDA PARA AJUDAR A FORTALECER ESTE PROGRAMA PNAE
NO VALE DO RIBEIRA.

terça-feira, 26 de junho de 2012

CURSO DA BIOMASSA DA BANANA VERDE

NO EVENTO DO SEBRAE - SEMINARIO DO VERDE



MONITORAS DE REGISTRO DESENVOLVE DOCES COM A BIOMASSA DA BANANA VERDE

DOCES COM LINHAÇA, AVEIA, SOJA ( coberto com parafina )

BOMBONS DA BIOMASSA DA BANANA VERDE

NOSSA MONITORA REGINA E A ASSESSORA DE PRODUÇÃO
DA ECONOMIA SOLIDARIA

MONITORA REGINA E IVONE

FRICASSE DE BIOMASSA DA BANANA VERDE ( QUILOMBO PEROPAVA )


CURSO DE CHOCOLATE NA COMUNIDADE DOS QUILOMBOLAS PEROPAVA



É preciso consagrar a noção de soberania alimentar ,

 

Michelle Andrade
Rio de Janeiro - “Segurança e soberania alimentar”, esse foi um dos temas do debate na Arena Socioambiental, na Cúpula dos Povos, que contou com a participação do ex-presidente e conselheiro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Renato S. Maluf, do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da secretária geral da Asian Farmers Association, Esther Peninua.
O conselheiro falou sobre a importância de se colocar a alimentação no campo dos direitos, “o Direito Humano à Alimentação Adequada coloca a alimentação no campo do direito. A soberania alimentar também se refere a direito, ao direito de escolha”, disse Renato. “Esses princípios devem orientar a formulação de uma política de segurança alimentar e nutricional”, ressaltou.
O ex-presidente do Consea falou ainda sobre os desafios que a soberania alimentar enfrenta. “O primeiro desafio é global. Ainda estamos vivendo uma crise dos alimentos. Esta crise não é passageira, é uma crise estrutural”, afirmou. “Assistimos a uma crise de governança global da soberania e segurança alimentar, que demanda que criemos espaços multilaterais onde todos os países estejam envolvidos e com participação social”.
Para o ex-presidente, é essencial discutir melhor a relação entre soberania alimentar e soberania nacional. “É necessário que consigamos fortalecer o movimento para consagrar a noção de soberania alimentar no plano nacional e internacional”, disse.
Renato ainda falou sobre a regulação da publicidade de alimentos: “Somos a todo momento bombardeados com informações enviesadas e que induzem maus hábitos. É necessário que as pessoas tenham informação suficiente para escolher”, ressaltou.
O conselheiro disse ainda que a sociedade brasileira, pelo impacto na saúde, começou uma luta contra os agrotóxicos “A sociedade já começou a perceber que comemos veneno”, finalizou.

Fonte: Ascom/Consea

quarta-feira, 6 de junho de 2012

1º SEMINÁRIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR DO VALE DO RIBEIRA




DIA: 06/07/2012  TEREMOS O 1º SEMINÁRIO DE SEGURANÇA ALIMENTAR DO VALE DO RIBEIRA.  NO DECORRER DO MÊS DE JUNHO DAREMOS NOVAS INFORMAÇÕES.